Olá mamãs e futuras mamãs, espero que esteja tudo bem.
Tenho novidades, boas e más...
Qual delas é que perferem?
As boas? As más?
Pois bem, aqui vem as boas... a Bia está grandinha, cresceu 2 cm e pesa, pela estimativa dele 1,300 grs, o que já é bom!
A mamã engordou 3 kg, o que influenciou um pouco o crescimento da Bia, mas o médico já me avisou que por este caminho a bebé vai nascer pequenina e com pouco peso, o que não era nada do que eu estava há espera da ouvir. :(
Ainda não deu a volta a marota, o médico disse-me e ao papá que ela pode dar a volta e tornar a da-la outra vez e eu nem dar conta, ou então com o tempo, só dá-la no último momento.
A minha mãe disse que quando estava grávida de mim, que eu só dei a olta na últoma semana de gestação, o que foi uma sorte.
O que eu precinto que vá acontecer comigo, mas pode ser que não.
A má noticia é que a mamã está doente... com uma infecção urinária.
O que me encomodo muito mesmo.
Por precausão tenho que ter cuidado, para não que não me provoque um parto prematuro, ou algo pior.
Tou a tomar um antibiótico chamado Augmentim Duo e foi receitado pelo médico, mas que não prejudica a Bia, o que me alivia bastante.
Pois bem vocês devem estar se a perguntar o que é uma infecção urinária na gravidez e quais os seus sintoms epor ai, pois bem aqui vai descrito.
O que causa a IU?A IU ocorre principalmente quando os microorganismos, na maioria dos casos bactérias, "sobem" pela uretra e atingem a bexiga, os ureteres e os rins. A bactéria que mais comumente causa IU é chamada Escherichia coli, e faz parte da flora intestinal normal.
Assim, podemos perceber a importância de hábitos de higiene adequados para a prevenção das infecções urinárias.
Normalmente, a urina não apresenta nenhum microorganismo. A presença de qualquer microorganismo na urina pode levar ao desenvolvimento de IU.
Algumas pessoas, em especial as mulheres, podem apresentar bactérias na urina e não desenvolverem IU propriamente dita, sendo completamente assintomáticas.
Esses casos são chamados de "bacteriúria assintomática" e adquirem especial importância em grávidas, como comentaremos adiante.
Um factor de extrema importância no desenvolvimento da IU é a estase urinária. Isso acontece quando há uma dificuldade de esvaziamento da bexiga, e a urina fica acumulada por muito tempo. Isso favorece a proliferação de bactérias na urina, levando ao desenvolvimento de infecção.
• Gravidez: há uma diminuição das defesas da mulher; além disso, durante a gestação há um aumento da progesterona (uma das hormonas femininas), o que causa um relaxamento maior da bexiga e favorece a estase urinária;
• Hábitos de higiene inadequados;
• Diabetes;
• Climatério: as alterações do organismo da mulher favorecem o desenvolvimento de IU;
• Obstrução urinária: qualquer factor que impeça o fluxo constante de urina, como aumento da próstata, defeitos congênitos, cálculos urinários ("pedra nos rins"), tumores;
• Corpos estranhos: a inserção de corpos estranhos pode carregar as bactérias para o sistema urinário e servir como local de aderência e proliferação, como sondas;
• Doenças neurológicas: interferem com os mecanismos de esvaziamento da bexiga, favorecendo a estase de urina;
• Doenças sexualmente transmissíveis;
• Infecções ginecológicas.
A presença de alguns sintomas associados ao acto de urinar leva o médico a pensar em IU. São eles:
• Dor ao urinar;
• Ardência na uretra durante a micção;
• Dificuldade para iniciar a micção;
• Urgência miccional: quando a pessoa sente uma vontade súbita de urinar;
• Acto de urinar várias vezes ao dia e em pequenas quantidades;
• Urina com mau cheiro, de coloração alterada;
• Pode haver eliminação de sangue na urina, que fica avermelhada, acastanhada.
O indivíduo pode sentir dor na parte baixa do abdomen, associada ou não ao acto de urinar. Quando a infecção acomete o rim, o quadro é bem mais grave e o paciente apresenta febre, calafrios, dor lombar (dor nas costas), náuseas, vômitos.
Importante ressaltar que em crianças os sintomas nem sempre são evidentes e, algumas vezes, elas apresentam sintomas em locais não relacionados ao sistema urinário. Nelas, podemos encontrar febre, falta de apetite, parada de crescimento e perda de peso.
Como é feito o diagnóstico?A presença de qualquer um desses sintomas deve levar à procura de um médico. Após a entrevista e o exame físico, o principal exame a ser solicitado é o exame de urina. Ele é capaz de mostrar a presença de bactérias na urina e também outros sinais que ajudam a fazer o diagnóstico. Juntamente com o exame de urina rotina costuma-se solicitar uma cultura (urocultura), que pode mostrar proliferação de bactérias e permite identificar qual é a causadora da doença.
Em alguns casos, principalmente em crianças e pacientes com história de várias IU, é importante a realização de exames de imagem, como o ultra-som, o raio X com contraste das vias urinárias (urografia excretora) ou outros. Eles ajudam a diagnosticar defeitos congênitos das vias urinárias que podem favorecer o desenvolvimento de IU.
E o tratamento?O tratamento da IU é feito com antibióticos, escolhidos de preferência após os resultados da cultura de urina. Entretanto, isso não é necessário na maioria das vezes. Excetuando-se os casos de infecção dos rins, quando os antibióticos são dados por via venosa, os outros casos podem ser tratados com medicamentos por via oral. A duração do tratamento depende do tipo de infecção urinária e do antibiótico escolhido, podendo durar 3, 7 10 ou 14 dias. É importante que se faça o tratamento durante todo o período prescrito pelo médico, para evitar a recorrência do quadro.
Em pessoas que apresentam IU de repetição (3 ou mais episódios em 12 meses), podemos indicar o uso de antibiótico profilático. Isso significa que a pessoa vai tomar antibiótico diariamente, com o objetivo de evitar o desenvolvimento de IU.
A bacteriúria assintomática, isto é, a presença de bactérias na urina na ausência de IU instalada, geralmente não necessita tratamento.
A exceção é a mulher grávida. Em gestantes, todos os casos de bacteriúria assintomática devem ser tratados com antibióticos, porque essas pacientes desenvolvem mais frequentemente infecções dos rins, que são bastante danosas para a paciente.
Durante a investigação das infecções urinárias, podemos encontrar defeitos congênitos ou adquiridos das vias urinárias, os quais podem favorecer IU de repetição.
Alguns desses pacientes podem ser tratados cirurgicamente.
Como se faz a prevenção da IU?Algumas atitudes são de extrema importância na prevenção da IU, como:
• Ingerir bastante líquido (média de 2 litros por dia);
• Evitar reter a urina, urinando sempre que a vontade surgir;
• Prática de relação sexual protegida;
• Urinar após relações sexuais;
• Evitar o uso indiscriminado de antibióticos, sem indicação médica.
Para as mulheres:
• Limpar-se sempre da frente para trás, após usar o toalete;
• Lavar a região perianal após as evacuações;
• Evitar o uso de absorventes internos;
• Evitar a realização de "duchas", "chuveirinhos";
• Evitar o uso constante de roupas íntimas de tecido sintético, preferir as de algodão;
• Usar roupas mais leves para evitar transpiração excessiva na região genital.
Espero ter ajudado as mamãs que tenham esta dúvida.
Agora o momento mais esperado de todos ( o barulho do tambor a bater) .....
Aqui a nossa Bia a preto e branco...
E aqui a eco a 3D, digam lá se ela não é bonita...Já sei que sou uma mamã muito babada ;-)
Espero que esteja tudo bem com os vossos rebentos e connvosco também é claro. UM beijo muuuuiiiitooooo fofooo para todas vós.
A Bia está amandar um pontapé como quem diz e eu?
Aqui vai um beijo da Bia para todas vós.