Natal

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Yoga para bebés

O yoga para bebés é uma adaptação das posturas clássicas do yoga ao desenvolvimento psicomotor e sensorial do bebé. E porque é sempre praticado com o pai ou com a mãe estimula a vinculação e fortalece os laços afectivos.
Em Portugal, o yoga para bebés está a dar os primeiros passos, pela mão de Sandra Matos, que fez uma formação na Itsy Bitsy Yoga International, nos EUA.
O programa Itsy Bitsy Yoga, criado por Helen Garabidien, foi totalmente adaptado por Sandra, uma vez que inclui canções que foi preciso traduzir. Depois desse trabalho de adaptação, Sandra criou o Baby Yoga, o programa que está agora disponível em vários locais na zona de Lisboa.
O programa está dividido em dois níveis, de oito sessões cada um. O Baby Yoga 1 destina-se a bebés desde os primeiros dias até à fase em que começam a tentar para gatinhar (máximo 9 meses).
Neste nível, a calma é palavra de ordem e os bebés são ajudados a conhecer melhor o seu corpo, os pais e o mundo que os rodeia. Para os pais, é a oportunidade de ganharem mais confiança em si próprios na interacção com o bebé, descobrirem mais sobre a personalidade da criança e adquirirem conhecimentos sobre formas de estimular um bom desenvolvimento. Baby Yoga 2 foi criado para bebés que estão na fase entre tentar gatinhar e começar a andar (máximo 22 meses). Estas sessões têm mais acção e muitas brincadeiras divertidas. Os bebés estão muito ocupados com as suas descobertas, mas importa continuar a construir um vínculo forte com os pais. As sessões de Baby Yoga não acabam quando acabam as sessões de cada nível. Os pais ficam com «ferramentas» para usar em casa diariamente, com os filhos. Acalmar um bebé irritado passa a ser muito mais simples com o recurso a algumas posturas do yoga, garante Sandra Matos.
Além disso, «porque os bebés passam muito tempo em cadeirinhas, no 'ovo', nas parques ou nas espreguiçadeiras, é importante dar-lhes oportunidade de se movimentarem livremente. Suprimir o seu movimento, atrasa importantes etapas do desenvolvimento, como gatinhar e andar. Pode condicionar, inclusive, o desenvolvimento cognitivo», acrescenta. Os benefícios ao nível da vinculação são também importantes. «Os pais aprendem a conhecer a respiração dos filhos, aprendem a conhecê-los de olhos fechados» explica Sandra, o que tem reflexos positivos na maneira como se relacionam. São muitos os benefícios do yoga, mas o principal será, sem dúvida, fazer bebés felizes.
Benefícios para os bebés

- Dormem mais e melhor
- Digestão mais fácil e alívio das cólicas
- Reduz a inquietação e irritação
- Ajuda o desenvolvimento neuromuscular
- Aumenta a auto-confiança e auto-estima
- Fortalece o sistema imunitário
- Ajuda a uma vivência das emoções mais equilibrada
- Aumenta a consciência corporal
- Contribui para o natural desenvolvimento dos movimentos

Benefícios para os pais:
- Construção de um vínculo afectivo profundo
- Sono de maior qualidade
- Aprendem a acalmar o bebé
- Ganham confiança
- Menos stress e ansiedade
- Aprendem técnicas de meditação
- Partilham opiniões e experiências em grupo
Pais & Filhos

domingo, 25 de novembro de 2007

A 1 semana da Bia e da mamã

Olá mamãs, espero que esteja tudo bem connvosco. Connosco também está tudo bem.
Por aqui está tudo a ganhar forma, vamos aprendendo no dia a dia com a Beatriz, vamos ficando a saber o que ela precisa, o que ela tem.
Está a ficar cada dia mais bonita, está para fazer um mês, meus deus!!
Parece que foi ontem que a vimos pela 1ª vez, depois de tantas horas á espera, vimo-la pequenina, com aquela cara de anjo pronta a abrir a boca para chorar.
Algo me dizia que a minha vida tinha acabado de mudar, mudar para uma vida melhor, cheia de dias alegres, felizes, com muitas fraldas sujas, mamadas para dar, banhos para tomar, noites mal dormidas, mas que valem sempre a pena.Coisas que dizem sempre que valem a pena ter pois é algo que nunca mais esquecemos.
Mas nada me preparava para o que vinha a seguir, ver a minha pequena princesa numa incubadora, sem roupa só com a fralda, com o tubinho no nariz para que coma e que não perca mais peso, ve-la desprotegida, a chorar, como quem pede ajuda. Dava me um aperto no coração pois queria ajuda-la, dar lhe o meu amor, segurança, e eu dava, mas era em pensamento, pois fisicamento só mais tarde é que pude dar, pois fizemos o método canguro, ai sim, vi por um mero instante (parecia-me) um sorriso, como quem diz, CHEGARTE!
Foi uma semana que me fez crescer como pai e pessoa, pois vi que não era só eu que contava mas sim uma criança que e parte de mim que precisava de mim a 100 %.
A mãe tentava ser forte, sempre que saiamos de casa para ir ter contigo ai sim eu dava conta que ela ganhava outro ar, pois sabia que ia para a tua beira, que ia estar contigo, para o melhor como para o pior. Tentava estimular o leitinho para to dar, parar te ajudar a cresceres e a ficares com um sistema imunulógico melhor, para que viesses para casa o mais depressa possível, para que te podessemos amar a vontade, sem ouvir o barulho das máquinas.
O ambiente que se vivia dentro da neonatologia é sempre de cortar a respiração pois não sabiamos o que ia acontecer durante a tua estadia, não só contigo mas também com os outros bebés e com os seus pais.
Havia crianças piores que a Beatriz, mas nessa altura só pensamos nos nosso filhos, podem nos chamar egoistas, mas quem já passou por isto sabe do que falo.
Mas por vezes lembravamos de outras crianças que lá estavam, pelo menoas a mãe não se importava só contigo, mas sim com outras crianças.
Houve um caso que só de me lembrar até me arrepio todo, a mamã foi uma pessoa que nunca pensei que fosse assim, uma pessoas prestável, falava com os outros pais, e perguntava com estavam os outros bebés.
O que se passou foi que havia uma mãe que não tinha leite para dar ao seu bebé e então não sabia o que fazer, se conseguia ainda ter leite, se ia ter que dar suplemento ao seu filho, e a mãe que dava-se bem com essa mãe perguntou á enfermeira se puderia dar do seu leite a criança já que a mãe não podia e assim podia ajudar a melhorar o sistema imunitário da crinça, pois ele já estava bastante em baixo com tanto medicamento e o facto de ter nascido prematuro com apenas 32 semanas.
A enfermeira disse que ia falar com o médico, e assim foi e acreditem o médico disse que sim, que podia tentar e que se visse que a criança melhorava que iam continuar. A criança aumentou de peso e a cor também, já foi para um rosinha, via se que era uma criança em crescimento, que estava a melhorar a olhos vistos.
Mesmo sabendo que vinhamos embora, a mamã tirou o máximo de leite que pode e deu para sque as enfermeiras o colocassem no frigorifico e mesmo depois ai lá pois queria saber de novidades daquela mãe e do seu filhote.
O menino chama-se Ricardo e é um amor de menino, ás vezes as mamãs brincavam que a Beatriz e o Ricardo iam ser namorados quando mais crescidos, o que nos fazia rir um pouco para nos tirar da monotonia do nosso dia a dia. Nunca pensei que a mamã fosse uma pessoa com um coração tão aberto a esse ponto.
Não estou a dizer isto por ser apessoa que é, mas sim pois nesse momento conheci a verdadeira pessoa o verdadeiro interior, como ela se sacrifica pelos outros, prefere ver a si mal do que aos outros. É um coração bondoso, um ser simples com muito muito muiot amor para dar, dá para todos, tenta ouvir os outros, quando estão mal e precisam de falar.
Algo que nem todos nós temos, pois só pensamos em nós e nos nossos problemas, pois achamaos que os nosso problemas são muito maus, mas quando vamos a ver os dos outros deparamo-nos com problemas mais complicados e quase impossíveis de resolver.
Algo que ela me diz sempre é que tudo tem solução, a única coisa que não tem solução é a morte, essa ninguém consegue derruba-la. Ás vezes achamos que a enganamos e secalhar sim, mas por pouco tempo, pois tudo é nos tirado a seu tempo e a morte é algo que podemos enganar por pouco tempo, pois algum tempo depois está ela de volta.
Pois bem a conversa está a ir por maus caminhos, e então acabo por aqui.
UM grande beijo para todas vós e para os vossos rebentos e uma boa semana

sábado, 24 de novembro de 2007

Estamos no natal!!! A árvore de natal!!!

Olá a todas, hoje venho só dar um miminho daqui da casa, que é.... a ÁRVORE DE NATAL !!! Fixe, estava desejosa de a fazer, adoro ver as luzes á noite.
Este ano é um ano muito muito muito especial pois a Beatriz está aqui connosco. É o presente adiantado de natal. Um belo presente, não acham?
Uma pequena dúvida para quem já foi mamã e para quem ainda está a espera.
Vocês ficaram muito sensiveis ao toque no vosso umbigo, depois de terem os vossos rebentos? E para quem está grávida, ficaram assim durante a gravidez? Ou já o eram antes da gravidez? A mim n ão me metia imressão, agora se me tocam no umbigo, sou capaz de gritar com a pessoa que o fez. Não sei o porquê, mas sei que agora tou por demais.
Daqui por uns dias faço um relato dos dias que se seguiram ao nascimento da Beatriz. Espero que esteja tudo bem connvosco e com os vossos rebentos. Um beijo muito fofo para todas vós. Margarida



A árvore de natal da casa dos avós maternos.






sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Um desafio pela amizade

Olá mamãs, espero que esteja tudo bem connvosco e com os vossos rebentos.
Com a Beatriz tá tudo, ainda continua chorona, mas paciencia.
Hoje venho aqui pois a mamã Susana e o papá Sérgio e a sua pequena que já não é muito pequena, Madalena, ofereceram-nos este miminho, miminho este que é dedicado a verdadeira amizade, seja ela virtual ou real, mas é verdadeira.
Como tarefa tenho que a passar para outro blogs, e aqui vão:

  • Nós
  • A cegonha cor de rosa
  • Estrelinha dos meus sonhos
  • E tudo começou assim
  • Mãe e não só
  • Nosso bebé a caminho
  • A estrelinha desejada
  • Beatriz ou Guilherme
  • Duas riscas
  • O meu bebe a caminho


Espero por noticias vossas. Beijocas fofas

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Posição de amamentação!!

Olá mamãs, hoje venho colocar um artigo sobre a amamentação e a melhor posição tanto para a mamã como para o bebé.
Espero que gostei, eu achei que dá muita ajuda para as mamãs.
Beijos da Beatriz e dos papás

http://www.jnjbrasil.com.br/johnsonsbaby/SaudeCarinho/posicao_bebe.pdf

domingo, 18 de novembro de 2007

Olá mamãs, espero que esteja tudo bem connvosco e com os vossos rebentos.
Como já devem ter reparado houve umas mudanças por aqui, pois é, agora quem vai postar é o papá, e vou tentar por aqui umas cores mais alegres, ainda por cima com o natal a chegar tem que ser.
Hoje venho dar noticias da piquena aqui da casa.
Pois bem, a pequena, é um amor (baba), chora, dorme, e é a alegria das casas de ambas as familias.
Adora o colo, quem lhe der colo, da-lhe tudo.
É muito interesseira, já sabe o que é bom, e quando sente que a vamos colocar no berço, desata num pranto terrivel.
De resto está boazinha, já come alguma coisa, mas ainda assim come pouco. Para vocês verem a mamã devia a dar a 2 mamada e ainda está a dar a 1, o que cansa bastante a mamã, mas ela coitadinha, ela diz que quer é dar o melhor para a menina e eu compreendo.
Assim escolhemos um esquema, que é, 1 mamada é o peito e a 2 é no biberão, pois assim a mamã não se cansa tanto e eu posso ajudar a dar de mamar á Beatriz.
Uma tarefa que fazemos em conjunto é o banho/muda da fralda.
Por vezes tenho que fazer tudo, pois a mamã está a fazer o biberão ou a fazer outra tarefa.
Mas sempre que possível fazemos tudo junto, pois queremos aprender juntos, passar momentos juntos com a nossa pequena, e ter momentos de familia.
O dormir é mais a mamã que o faz, pois já sabe como ela dorme melhor, e de dia eu não estou em casa logo, não posso fazer essa tarefa durante o dia, logo o que me calha faze-la durante a noite, mas que por ezes a mamã faz por mim, pois como estudo ela não quer que eu acorde cedo.
Agradeço-lhe do fundo do coração, mas prometo-vos que vou tentar ajudar mais ainda.
Tentamos partinhar todas as tarefas para que nenhum se sinta á parte e para que a Beatriz se sinta bem connosco e que saiba que nós somos os papás.
A familia tem sido uma familia exemplar, pois desde que viemos para casa tem vindo aos poucos ver a Beatriz, e não todos juntos, tal como tinha pedido, para que a mamã não tivesse que estar em casa sozinha e as pessoas aparecessem todas.
A mamã tem andado um pouquito cansada, mas nada que umas boas horas de sono, não ajudem.
Vou tentar vir mais assiduamente, mas sabem que agora com uma recem-nascida em casa e com os estudos, é sempre complicado.
Espero que compreendam e sempre que a mamã também possa vem aqui dar um olá da parte dela.
Pois bem a Beatriz está a chamar para lhe dar a maminha (biberão) e eu vou, é claro!!!
Até amanhã e boma Semana

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O manual de instruções de um bebé

Olá mamãs hoje quem post é o papá, pois como a mamã está muito ocupada com a Beatriz o papá vai vos por a par dos acontecimentos da menina e do seu crescimento.
Hoje achei bem colocar um post a falar sobre as cólicas e outros temas.
Espero que achem intressante.


As cólicas aparecem nos primeiros 3 meses, a partir dos 15 dias de vida do bebê, tanto em crianças que recebem aleitamento materno como em bebês alimentados artificialmente.
Veja o que pode causá-las:

Imaturidade do sistema digestivo

Ele ainda não está totalmente desenvolvido e a digestão acelera o funcionamento dos intestinos, provocando espasmos - as cólicas.

Alimentos

Às vezes a cólica é uma reação a determinado nutriente que entra na alimentação da mãe ou no preparo da mamadeira. Ingridientes ricos em ferro ou a proteina do leite ingerido pela mãe (chocolates, queijos, etc...) podem provocar essa reação. O leite em pó pode prender o intestino da criança e provocar gases.

Stress

Criança e mãe experimentam uma nova rotina de vida e ficam por isso, altamente sensíveis. Na maioria dos bebês, o órgão de choque dessas mudanças é o intestino e, não por acaso, as cólicas se manifestam mais no final do dia, entre as 18 e as 21 horas, quando a família está exausta. A cólica pode ser apenas expressão desse cansaço. Ou o bebê chora porque tem necessidade de uma descarga emocional para se reorganizar ao final de um dia atribulado.

Deglutição de ar

A avidez ao sugar o seio materno ou um orifício grande demais no bico da mamadeira faz a criança engolir ar e provoca gases. Por isso a importância de colocar o bebê para arrotar após as mamadas.


Começou! O que fazer

Só carinho

Deite o bebê de lado (essa posição ajuda a esvaziar o estômago), deite-se ao lado dele e acaricie-o dizendo palavrinhas suaves, de bom efeito calmante nessa hora.

Barriga contra barriga

Nada melhor que um contato pele a pele para recém-papais e recém-nascidos com cólicas. Ficar debruçado sobre um lugar quentinho diminui as dores.

Flexão das perninhas

Só deve ser aplicada longe do horário das mamadas. Coloque o bebê deitado de costas, segure suas pernas e flexione-as, precionando suavemente os joelhos contra a barriguinha. Depois estique as pernas e, repita o movimento várias vezes. Isto ajuda a eliminar os gases.

Uso de chás

O chá morno de erva-doce (sem açúcar) quebra as moléculas de gás facilitando a eliminação dos gases. Às vezes, uma fralda umedecida com chá morno de camomila sobre a barriga também ajuda.
Sono:
Na primeira semana, o recém-nascido dorme de 15 a 20 horas por dia, porém alguns não dormem entre as mamadas, ficando acordados por várias horas.
Choro:
No recém-nascido normal é a expressão de algum desconforto. São casos freqüentes: a fome, a sede, o frio, fraldas molhadas, as roupas apertadas e/ou incômodas, a coceira, as cólicas e a irritabilidade por excesso de estímulos ambientais.
Regurgitação:
É comum e consiste na devolução freqüente de pequeno volume alimentar, logo após as mamadas. Quase sempre, o leite volta ainda sem ter sofrido ação do suco gástrico. Se o ganho de peso do bebê for satisfatório, consideramos uma situação normal e benigna, nada sendo preciso fazer para corrigir.
Soluços e espirros:
Os soluços são freqüentes quando a criança está descoberta, na hora do banho, quando manuseadas e, as vezes, após as mamadas. Não provocam nenhum mal e cessam espontaneamente. Os espirros ocorrem freqüentemente e não devem ser atribuídos a resfriados.
Banho:
Ele deve ser diário e nos dias mais quentes, podendo ser várias vezes no dia, sem com água morna e limpa, usando sabonete comum. Enxugar bem após o banho, principalmente nas regiões de dobras para evitar as assaduras. Evitar o uso de óleos industrializados e talco na pele do bebê (o talco pode provocar rinite alérgica).

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Beatriz já está em casa!!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O parto!! Port muuuuito longo!! Aviso!!

Olá minhas amigas, hoje venho aqui dar o relato do nascimento da Bia. É um pouco longo.
A minha Beatriz nasceu no dia 31 de Outubro! Só agora é que tive oportunidade de vir aqui partilhar a minha experiência! Correu tudo bem, mesmo muito bem. Tive uma gravidez sem problemas, sem enjoos, sem nada. Só pezitos inchados de vez em quando, mas nada que uma almofadinha debaixo dos pés não resolvesse! A Beatriz esteve sentada a gravidez toda, estava confortável assim e assim ficou.
No dia 30 de Outubro, recebemos uma noticia muito triste, a morte de um familiar, o que mais tarde fiquei a saber o que provocara o parto, foi a tensão alta, que tinha crescido devido á situação em si.
Durante a noite acordei com umas moínhas na barriga, coisa pouco dolorosa, que me faziam lembrar as cólicas típicas que se tem quando se está com uma valente ‘caganeira’... Não sabia bem o que aquilo era, mas como parecia ter um comportamento mais ou menos regular fiquei de olho aberto e orelha no ar... que depois desapareceram (desapareceram porque não as senti até as 2 da manhã dessa mesma noite/madrugada)
Mais tarde já por volta das 2 e pico da manhã, voltam á carga as cólicas, o que me fez acordar sobressaltada com a dor que senti... mais uma vez as ditas cujas eram perfeitamente suportáveis, mas ainda assim a intensidade da dor era já diferente. Levantei-me mais , vim para a sala, fui à net, enquanto apontava as horas a que ía tendo as contracções.... tive umas de 10 em 10 minutos, outras de 15 em 15, outras de 6 em 6....ía variando, mas já doíam qualquer coisita pelo que fui acordar o amor da minha vida/pai, fomos tomar banho, e o papá foi telefonar para o médico, que se prontificou a dar-nos o seu número, para qualquer coisa que fosse necessário. Ele disse ao papá para que fossemos para lá que pelos sinais que eu estava a ter era já início do trabalho de parto, disse que também ia a caminho pois não estava de banco, mas que ia tentar seguir, pois era ele o meu médico e eu queria que fosse ele a fazer-me o parto. Chegada lá, por volta das 4 da manhã, fui vista por um médico (literalmente a cair de podre de tanto sono que tinha), que me disse que ainda não tinha dilatação e me mandou para casa voltando só quando as contracções fossem fortes e de 5 em 5 minutos, o papá que não acredita no que o médico diz e não aceita, então vamos para a sala de espera.
Entretanto o nosso médico chega e pergunta pela paciente, que era eu! E fica a saber que o colega de profissão tinha me mandado para casa, sorte a dele é que o papá não tinha deixado. (Fique aqui registado que de casa até ao hospital são 1:30/2 Horas de viagem :/)
O médico telefona para o telemóvel do papá a perguntar por nós, ao que o papá responde que estamos na sala de espera, nesse tempo estive sentadinha na sala de espera, com contracções de 5 em 5 minutos, dolorosas, mas suportáveis com a tal concentração. Tentava na minha cabeça analizar a dor, sentindo-a até ao seu limite e comparando-a com o meu próprio limite de suporte e parecendo que não aquilo ajudava a relativizar as coisas
Na consulta o médico faz-me novo toque, e diz que tinha dilatação mas que ainda estava no princípio. Mandou-me fazer CTG. Põem-me o cinto na barriga e no braço para medir a tensão arterial, e ai o médico diz que tenho a tensão um pouquinho alta, nada de mais, mas que faz sempre alguma diferença. Lá fui, ao fim de 20 minutos, sempre com contracções, aparece uma enfermeira, que vê que, como sempre, a Bia não se estava a mexer muito, e deu-me um pacote de açúcar. Assim que ela sai da sala... a meio de uma contracção, rebenta a bolsa de águas... bem.... que sensação estranha... e eu ali...na cadeira do CTG. Esperei, 10, 20, 30 minutos que aparecesse alguém, sempre a sentir e relativizar as dores e nada, 40, 50, 1 hora e as dores a aumentar de intensidade, e eu só falava para o vazio...está aí alguém, por favor? Socorro ?!? Ajudem ?!? Nada! Depois do que me pareceu ser uma eternidade, mas que aparentemente e por exclusão de horas deverá ter sido cerca de hora e meia agarrada, esquecida e abandonada no CTG, com a bolsa rebentada e as contracções a acabarem só na contagem de 24 segundos dos grandes, daqueles triplos... cada segundo era uma respiração completa...in and out, desesperei e comecei a gritar pelo meu marido, que estava na sala de espera e que era mesmo ali ao lado... ele apareceu, com o segurança a correr atrás dele, que não podia entrar ali, mas eu nem me importei porque FINALMENTE alguém se iria lembrar que eu estava ali!!! Pouco depois aparece uma enfermeira, que olha para mim, e eu digo, ai finalmente aparece alguém, a bolsa rebentou quando me deram o pacote de açúcar e as dores estão a ficar insuportáveis.. e ela... err.... passe ali para o gabinete que eu vou chamar o médico para a examinar... eu, depois de esperar que a contracção passasse, e me conseguir mexer novamente arrastei-me até ao gabinete, e ía deixando rasto como os caracois... nem olhava para baixo mas só sentia coisas a escorrer pelas pernas...Toque, 4 dedos de dilatação... passa a internamento. Vou, a PÉ até à sala de partos. Mandam-me entrar numa... não era aquela... siga para a segunda... tenho ideia de serem 5:45 quando lá entrei, porque tinham um relógio na parede. Subi para a marquesa, metem-me o soro, e tenho 4 contracções, do mais violento que alguma vez imaginei... a dor era lancinante, tomava conta do meu corpo todo, uma vontade de fazer força como quem tem 300 kg e meio de “merdinha” para expelir (sim, tal como achei as contracções iguais a cólicas, também achei a sensação das contracções de pré-expulsão iguais á necessidade de fazer força quando estamos ‘entupidas’ .... curioso.. ) ... só consigo suportar até apertar os dedos e os nós dos mesmos ficarem brancos... e aperto as mãos... a enfermeira tenta ajudar-me dizendo para respirar acompanhando a contracção, e lá a teoria sabia-a eu, mas a prática... o processo estava em automático, e não era eu que estava a controlar o meu corpo..Começo a perguntar pela epidural, porque na minha cabeça, se tinha agora 4 dedos de dilatação, ainda tinha metade do trabalho de parto pela frente... e eu não estava a ver como podia ficar pior ou como ía aguentar muito mais daquilo... dizem-me que estavam à espera de um resultado de uma análise... que logo que o tivessem o anestesista vinha.Ainda faltava a pior parte que era saber se a Bia já tinha dado a volta, como se o meu dedo mindinho me tivesse dito, ao fazerem a eco, viram que a menina Bia ainda não tinha dado a volta, e como pensavam que a Bia era grande o médico diz que quando a dilatação estiver completa vamos tentar fazer com que a menina Bia desse volta, não naturalmente, mas manualmente, com os dedos delicados do médico dentro de mim (rrr).
Logo ainda se avizinhava a pior parte daquela aventura. Entretanto as contracções começaram a ser muito seguidas e ai pedi a epidural (bendita a hora e bendita epidural) Por volta das 11:24 da manhã do dia 31 de Outubro, a dilatação já estava completa e então o médico tenta com que a menina Bia dê a volta, este processo bastante penoso para mim e para ela, durou para ai uns bons 30 minutos.
O médico obrigou mesmo a Bia a dar a volta, ela teimosa não queria, mas o médico lá conseguiu com que ela desse a volta e ai facilitou um pouco.
O papá que estava ao meu lado, ao ver que eu estava a sofrer a quando do médico tentar dar a volta á Bia, pergunta se não podem-me dar mais nada para as dores, o que a parteira e o anestesista respondem que não pois já tinha recebido a 1 dose.
Ainda não tinha terminado!!! Conseguida a 1 parte do processo, que era a volta da Bia, esperávamos que a partir dai era tudo mais rápido, que a Bia ia nascer já já a seguir, mas todos nós nos enganamos!
A menina Bia com a volta ficou muito subida e então lá tiveram que se por em cima de mim uma enfermeira para tentar com que a Bia descesse, eu fazia força, eu fazia as respirações, mas nada ajudava com que a Bia nascesse e eu já estava a ficar esgotada, fisicamente e mentalmente.
Até aqui ainda se aguentava, pois ainda tinha a epidural no sistema.
Nunca pensei que fosse tão duro este processo de expulsão.
Por volta das 12:35 +/- o médico, porque á uma certa altura em que eu parece que desligo por completo ( mais tarde é que fiquei a saber que tinha desmaiado) e quando acordo, meio perdida a perguntar-me onde estou e quem são aquelas pessoas á minha volta, vem uma dor lancinante que me percorre toda e me faz voltar ao real.
O papá ficou com muito medo, pois viu-me a perder os sentidos e não sabia o que se passava comigo e tinha medo que a Bia estivesse a sofrer, e sentia-se impotável ao assistir a toda aquela cena e não poder fazer nada. Olhei para ele e vi no seu rosto, pânico, mas que rapidamente se transformou em força e segurança, pois é isso que eu necessitava dele naquela altura.
Em todo este tempo dei por mim a pensar que realmente é ele a pessoa certa para mim e que sabe o que eu necessito na altura certa. Naquele momento ele sabia o que eu precisava, que era força por parte dele, segurança e uma paz de espírito, para trazer a nossa filha ao mundo.
O papá já é uma pessoa calma por si, e fiquei admirada pois o auto-controlo que teve sobre si mesmo, foi enorme.
Com o passar do tempo a enfermeira consegue com que a Bia desça e ai começo a fazer novamente forma, mas agora para que a Bia nasça mesmo.
Ás 13:31 do dia 31 de Outubro ouvimos o choro da nossa menina, parecia um som melodioso, algo que ansiávamos á muito (a Bia não chorou logo que nasceu precisou da ajuda do respirador).
Com a minha menina em cima de mim, (a fazer xixi na mãe, mais propriamente... :upss: ) nos seus 44 cm, 2200, e apgar 8 à nascença e 10 ao 5º minuto, fui cosida, enquanto falava de signos com a parteira... ( as dores desaparecem assim que a criança nasce... ).
Enquanto sou cozida ouço o pediatra a dizer as medidas e o peso da minha menina! Quando o pediatra disse, o médico ficou de boca aberta pois pensava que ela era maiorzinha e mais gordoxinha!De seguida tiraram-me a menina pois ela necessitava de ir para a incubadora, pois tinha pouco peso e altura, o papá foi com ela para ver como ela era e estava realmente.
Passei umas horitas no recobro, mas nada que não se aguentasse, e estava nervosa, pois não sabia nada da minha menina desde que ela saira da sala.
Entretanto levam-me para o meu quarto, onde o papá já lá está á minha espera, e eu pergunto como está nossa menina, ao que ele responde que vai ter que ficar na incubadora durante uns dias para ganhar peso.
Ai fico mais descansada, e pergunto á enfermeira como era com o leite, ao que ela me respondeu que eu iria dar na mesma.
Quando já vejo que posso me mexer, vou até á neonatologia ver a minha menina e tento dar-lhe do peito, mas é um processo bastante desgastoso para ela, pois ela não tem força suficiente para puxa-lo, mas não desisti á 1! Não, eu tinha que fazer com que a Beatriz bebesse do meu leite, para que ela aceitasse melhor e para que o leite fosse estimulado por ela.
Não sabia se era ela que não consegui beber do meu peito, ou se não queria.
Pensei que eu não a tinha colocado bem no peito, que ela em vez de mamar, estava a ingerir ar, o que lhe provocava dores na barriga.
No final do dia ela berrava os sete ventos, não sabíamos o que ela tinha, mas ficamos a saber que ela não comia, ela pura e simplesmente não queria mamar, não queria o meu peito…
Queria sim, mas não para mamar, mas sim para adormecer nele.
Comecei a entrar em stress, pois pensava que a culpa era minha dela estar naquela situação, mas a enfermeira da neonatologia acalmou-me e disse que lhe ia colocar um tubo desde o seu nariz até ao estômago, ara que ela comesse e não andasse a brincar com a comida.
Coitadinha da minha menina, tão pequena e já a brincar com a comida, a partir do momento em que lhe colocaram o tubo, tirava leite com a bomba e a enfermeira introduzia no tubinho para que a Bia começa-se a tolerar o leite da mamã.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Já saiu da incubadora!!

Olá amigas, espero que esteja tudo bem connvosco, eu já tou bem do parto, a Beatriz já saiu da incubadora.
Finalmente, mas ainda vai ficar mais um dia no hospital, para ver como é que ela reage ao novo mundo, pois ela esteve sempre na incubadora desde que nasceu e então, pode aceitar bem como não.
Mas vamos pensar positivo, ainda tem o tubinho que a alimenta, ela detesta aquilo, põem as mãos na cara e então quase que arranca aquilo.
Vejo a minha menina tão indefesa, tão canininha, que só me apetece chorar. :(
Eu já recuperei até demais a minha antiga forma, antes de engravidar.
No total engordei 10 kilos durante a gravidez, ontem fui me pesar e tinha menos 3 kilos que antes de engravidar.
Não me apetece comer, não quero dormir, só quero tar com a minha menina no colo, quero dar-lhe o meu amor, sentir a sua respiração no meu peito, sentir as suas mãozinhas no meu corpo, queria tira-la da incubadora e leva-la para longe do perigo, dar-lhe um mundo mais seguro, um mundo "cor-de-rosa", mas não posso.
Quem me dá mais apoio é o papá, pois vê que eu fico tão em baixo que tenta com que eu sorria, com que pense que daqui a nada tenho a nossa filha em casa, que ninguém ma vai tirar, mas ninguém me pode garantir isso.
Por vezes gostava de poder voltar atrás no tempo e poder ter mais algum tempo com a Bia na minha barriga, poder mudar o caminho dela, tentar comer para que ela cresça mais.
Ai filha, és o ar que respiro, o motivo de eu viver, por favor melhora, senão a mamã não sabe o que fazer da vida.
Digo-vos amigas, a vida de um recem-nascido numa incubadora não é facil, existem tantos bebés na mesma situação que a Bia, uns porque nasceram mesmo prematuros, outros que necessitam de ganhar peso, ou precisam de ajuda para respirar...
Num pensamos que temos que passar por estas situações e de repente, acordamos e vemo-nos na situação que tanto rezamos para que não se concretize.
Com este stress todo, de viagar de casa po hospital, do hospital para casa e pensar como será que a minha menina estará... parece que estou a ficar sem leite, pelo que tiro é pouco, queria ter mais pois a Bia necessita dele, não queria ter que lhe dar já o suplemento, mas se tiver que ser...
As enfermeiras são uns amores, tem uma paciência com os pais que tem os filhos nesta situação, eles também estão lá 24 h/ 7 dias por semana, sabem o que é aquilo, sabem o que os pais pensam, sabem quando um bebé está amelhorar ou não... há uma que é um amor, fala comigo, diz que a Bia vai ficar bem, que ela é uma lutadora e que eu não posso ir abaixo pois ela sente tudo, o simples nervosismo já afecta a produção de leite, o leite que a Bia tanto necessita....
Como é que foi os vossos primeiros dias em casa?
Foi muito dificil?
Quando chego a casa depois de vir do hospital, pego numa cadeira e sento-me ao lado do berço, e ponho-me a imaginar a Bia no berço a dormir o soninho dos anjos, paço as mãos pelo edredon...
Há umas alturas que fico mais em baixo, outras não, penso que daqui a nada ela está qui em casa, comigo e com o papá.
Já chega de lamechises minhas amigas, peço desculpa pelo post tão comprido e tão triste e masudo.
Beijos para todas e para os vossos rebentos

sábado, 3 de novembro de 2007

Uma nova etapa...

Olá mamãs e futuras mamãs, espero que esteja tudo bem connvosco.
Comigo está tudo bem, já tou recuperada, tirando umas dorezitas do corte, mas tirando isso, está tudo bem comigo.
Pois bem como já sabem a minha pequena filha nasceu no passado dia 31 de Outubro pelas 13:30, foi o papá babado que veio dar a notícia.
Ela enganou-nos a todos, pois pelas medidas que o Sr. Doutor tirava parecia maior e mais pesadinha, mas não.
Pesava no dia em que nasceu 2,220 Kg e 44 cm, muito pequena, e magrinha, mas um doce de bebé.
É uma bebé muito chorona, ainda não saiu da encubadora, pois não aceita muito bem o leitinho da mamã e engordou umas miseras 50 gramas estes dias.
O médico já lhe introduziu um tubo até ao estomago para que ela não rejeite tanto.
Fico tão apreensiva pois não sei como será a nossa vida daqui para a frente.
Hoje ainda não vou colocar o post do parto, pois ainda é cedo e tenho que ir para a beira da minha menina.
Peço desculpa a todas por não ter vindo mais cedo, mas tentem compreender a situação.
Fotos só mesmo quando ela estiver mais composta.
Se eu não puder, vem o papá dar as noticias daqui das duas meninas dele.
Quero desde já agradecer a todas os miminhos que nos dão e o apoio, quero também desejar os parabéns ás mamãs que também já tiveram os seus rebentos.
Beijos para todas